sábado, 25 de agosto de 2012

COMEMORAÇÕES DA (IN)DEPENDÊNCIA NA UCRÂNIA

Dia da Independência em Kyiv: Yanukovych nas telas, Tymoshenko atrás das grades

Tyzhden (Semana), 24.08.2012
Roman Malko, Valeria Burlakova
 
Regionais alugaram barato a juventude. Oposição entristeceu gratuitamente.

Na Praça Sófia, em Kyiv, sob o sol impiedoso de agosto aborrecem-se 4 - 5 mil pessoas. Estes - os assim chamados "apoiadores do Partido das Regiões".

A multidão branco e azul (bandeira do partido, que até tremula no alto dos prédios governamentais, ao lado da bandeira nacional - OK), na qual, de vez em quando esvoaça o amarelo-celeste (bandeira nacional) em todo o perímetro da praça, está separada do grande universoo, cercada por ônibus de Kyiv, Zhytomyr, Zaporizhzha, e até Luhansk. Eles estão muito próximos um do outro.

A maioria dos "regionais" espera a transmissão do discurso do presidente desde o amanhecer. O discurso foi prometido para 11h23min, mas muitos chegaram já às 7h15min.

Houve um bom motivo. "A mim prometeram 70 UAH (mais de 8 USD) por 'defender' a honra do partido até às 14 horas", diz a participante Olha, de Brovari, que levantou às 5 horas. "Segurar a bandeira por esta quantia não precisa. Eu trabalho", diz ela dando de ombros. "Nós fazemos isso regularmente", completa.

Como acontece a tempo na Ukraina, o Dia da Independência é comemorado em separado pelo governo e pela nação. Possivelmente a independência é na verdade de cada um.
 

Não quebraram a tradição também neste ano. O governo fingiu que a nação não existe, e comemorou em grande estilo renascentista de Brejnev-Andropov, e a nação, definitivamente confirmou a opinião de que no topo são uns..., e divertiu-se à sua maneira.

Alguns desfilavam em trajes tradicionais, bordados, no Khryshchatek, outros faziam compras, alguém esticava-se no sofá. E, a oposiçãoo marchou no centro de Kyiv. Não impediram nem as forças especiais como no ano passado, nem o comício pró-governo, dos regionais marcado para o mesmo horário.

Os líderes da oposição colocaram flores diante dos movimentos de Hrushevskyi e Tarás Sevchenko. A primeira palavra foi dada ao líder da oposição, Yulia tymoshenko, naturalmente, através de gravação.

Tradução: Oksana Kowaltschuk
Foto formatação: AOliynik
 

 



 

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